É simplesmente fascinante perceber que o maior evento de varejo do mundo, a NRF (promovido pela maior associação do varejo mundial), realizado em janeiro de 2014, teve em quase todas as palestras proferidas um foco quase dominante na humanização.
Diversos palestrantes repetiram continuamente a necessidade de valorizar o indivíduo e de empoderar o staff das lojas para servir o cliente de forma genuinamente diferenciada. Como os hábitos de consumo foram fortemente alterados e, com isso, as expectativas foram elevadas a patamares jamais esperados, as empresas precisam ir além da relação produtos e serviços. Personalizar, customizar e entender de uma vez por todas quem realmente é o seu cliente foram expressões frequentes nos debates e palestras da NRF. São muitas as empresas que, através de seus produtos e serviços, conseguiram encantar, fascinar e surpreender clientes nestes últimos tempos. É chegada a hora de ir muito mais além.
A solidão tem gerado a necessidade de socialização. São muitas as pessoas que acreditam se relacionar com muitas pessoas, mas somente nas redes sociais. Falta o contato humano.
Essa suposta solidão gera a vontade e, muitas vezes, a necessidade das pessoas serem tocadas por outras pessoas. Sim, hospitalidade! O termo oriundo da hotelaria, e muitas vezes dos centros hospitalares, levado ao varejo. O desafio de fazer com que o cliente seja bem recebido por completo, sentindo-se bem e seguro.
Temos que nos relacionar por completo com as pessoas. Temos que emocionar os clientes. O varejo precisa, além da tecnologia, de processos, produtos extraordinários e conceitos arrebatadores. Precisamos dialogar emocionalmente com os clientes.
Fonte: Newsletter – FCDL - SC