Este é um tema muito presente nas famílias atuais e torna-se ainda mais visível nestas épocas comemorativas, quando toda a família se reúne e as diferenças veem à tona.
Penso que os principais fatores dos conflitos familiares sejam a inveja em primeiro lugar, sendo atrelada a esta, a mágoa e o medo; entre outros sentimentos negativos que corrompem a humanidade e o coração das pessoas.
Há cura para os conflitos familiares? Em um contexto geral, acredito que a principal solução de qualquer conflito seja atuar sobre a causa deste. Se a causa for a inveja, primeiramente esta deve ser reconhecida, mas sendo este ou qualquer outro sentimento negativo identificado dentro do vínculo familiar, o principal remédio é sempre o diálogo. Quando eu falo em diálogo não me refiro somente que as partes conflitantes devam estar juntas e discutir sobre os motivos do conflito, mas acima de tudo, estas devem abrir seus corações e encontrar os sentimentos construtivos que também estão presentes neste contexto familiar.
Na maior parte das vezes não vale relembrar o motivo ou motivos que levaram a atual discórdia. A lembrança da mágoa, normalmente só gera mais mágoas. A expressão “colocar uma pedra na questão” deve ser exercida!
De qualquer forma, cada caso é um caso! Devemos sim, extrair o ingrediente principal da geração dos conflitos familiares, a ignorância. A falta de autoconhecimento e de visão espiritual é a raiz que sustenta todos os sentimentos negativos dentro de uma família; talvez neste sentido, rezar em família é uma ótima dica.
Fico por aqui, até mesmo pois este assunto pode gerar um discurso enorme e não é meu objetivo junto à esta coluna, mas sim, pretendo sempre colocar aqui pensamentos simples e positivos, que gerem uma boa reflexão entre os leitores.
Desejo um feliz ano novo para todos, com muita luz em seus corações.
Julio Cesar Moschetta da Silva