O Pastor Vilso Soares (PDT) quer saber, de uma vez por todas, se poderá continuar exercendo o mandato de vereador na Câmara Municipal. Ele teve a cassação pedida pelo Ministério Público, após ser acusado de estar residindo em Lages, fora do domicílio onde foi eleito, Caçador, incorrendo assim do ato de improbidade administrativa.
Na sessão desta terça-feira, 15, Vilso Soares disse estar tranquilo e com a consciência limpa, mas cobrou agilidade da Comissão de Ética que foi montada para dar um parecer sobre o caso. “É uma situação difícil, mas não estou sozinho. Estive conversando com meus eleitores, os quais nunca deixei de ouvir, e eles também estão chateados querendo uma resposta rápida”, argumentou.
Soares espera que a Comissão de Ética dê um parecer na próxima semana. “Favorável ou não, quero uma resposta rápida. Não é uma cobrança, mas um pedido para os membros da comissão como parte interessada para que essa questão se resolva logo”, acrescentou o vereador do PDT.
O presidente da Comissão de Ética, Valmor de Paula (PT), alega que o processo é complexo e merece uma análise cuidadosa.
“Entendemos a situação do Pastor Vilso, mas não podemos correr o risco de emitir um parecer equivocado. A própria defesa do vereador solicitou documentos que demandam tempo para serem providenciados. Estamos trabalhando dentro do prazo e vamos dar esse parecer o mais rápido possível. Também é de nosso interesse que esse caso se resolva logo”, disse.
Caso a comissão dê parecer pela cassação, os vereadores deverão votar abertamente sobre o caso. O suplente de Vilso Soares na Câmara é Fernando Scolaro, também do PDT.