O caçadorense Carlos Jacó Glemboski viveu a emoção de disputar a Paraolimpíada no Rio de Janeiro. Atleta do vôlei sentado, por pouco ele não conseguiu a medalha inédita para o Brasil nessa modalidade. A seleção ficou em 4º lugar.
Em visita a familiares e amigos em Caçador, Carlos comentou a participação no evento. “Foi uma experiência incrível. Batalhei quatro anos para essa convocação e ela veio. Infelizmente não ganhamos a medalha por detalhes. Bateu na trave”, disse o atleta que tem encurtamento em uma das pernas.
Carlos pratica vôlei sentado desde a juventude e há seis anos deixou Caçador para ser atleta do paradeporto, acumulando passagens pelas seleções de base de vôlei sentado. Hoje ele mora em Curitiba onde defende as cores do clube Unilehu.
“Vamos disputar o brasileiro agora em dezembro. Além disso, tem a expectativa de novas convocações para a seleção, já que meu sonho é disputar também a Paraolimpíada de Tóquio em 2020. Vou me dedicar muito a isso nos próximos quatro anos. O vôlei sentado do Brasil tem capacidade de buscar essa medalha”, acrescenta o caçadorense de 26 anos e 1m82 de altura.