Cinco famílias de Caçador foram beneficiadas neste segundo semestre com recursos do Fomento Agropecuário da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, que conta com apoio do escritório municipal da Epagri. Foram beneficiadas pequenas agroindústrias familiares de panificação, produção de doces e geleias, processamento do alho e na área de turismo rural, um pesque e pague.
Essa linha de financiamento tem juro zero e dispõe de cinco anos de prazo para pagamento, proporcionaram aos produtores investir R$ 102 mil em melhorais de instalações e aquisições de equipamentos.
Os recursos vieram em boa hora, pois essas unidades de produção foram legalizadas junto à Vigilância Sanitária local e podem, a partir de agora, comercializarem seus produtos sem nenhum obstáculo, dando maior comodidade e tranquilidade aos produtores que poderão buscar novos mercados, aumentando a produção com consequente aumento de renda.
Segundo o Extensionista Rural da Epagri de Caçador, Carlos Roberto Teixeira, e a Extensionista Social Daniela Helena Conorath, que são os responsáveis pelo projeto Gestão de Negócios e Mercado, estas demandas surgiram a partir de um levantamento, a nível de estado, realizado nos empreendimentos familiares, sobre a gestão e as potencialidades desses.
“Foi aí que se constatou esse potencial no município de Caçador, e esses produtores estavam tendo dificuldades para alavancar seus negócios. Então, com a parceria da Epagri, Agência de Desenvolvimento Regional de Caçador e Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, foi possível desenvolver essas ações que vieram de encontro aos produtores, o que satisfez seus anseios e suas necessidades, permitindo-lhes trabalhar e produzir com maior segurança”, destacam.
Edina Tereza Catapam Martini, uma das contempladas, fala dos benefícios. “Se não fosse o empenho da Epagri, junto com a liberação dos recursos, não seria possível estas melhorias”, destaca.
Para Marilene e Olinto Antônio Zeni, outros beneficiados pelo projeto, essa foi uma das melhores coisas que aconteceu para eles. “Tentamos a vários anos e não conseguimos. Fizemos as melhorias que precisávamos para tocar nosso estabelecimento com maior segurança”, disseram.
Para o ano de 2018, os trabalhos continuam. A equipe continuará realizando esse tipo de ação com os produtores de queijos e outros produtos de origem animal, buscando também a legalização de seus estabelecimentos dentro das legislações vigentes.