A Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina (Adepol/SC) reuniu em Caçador nessa quinta-feira, 12, delegados da região para discutir a segurança pública e as prioridades da área.
Caçador é a 21ª regional da Polícia Civil que foi visitada pela Adepol. O objetivo das visitas é verificar quais as demandas locais e estaduais para melhoria da qualidade e da eficiência da Polícia Civil.
Segundo delegado regional Fabiano Locatelli, as prioridades identificadas em Caçador foram aumento do efetivo, a importância da valorização dos policiais com promoções efetivas, além da necessidade da recomposição salarial e o investimento em equipamentos e tecnologias.
Depois das reuniões nas 30 regionais do Estado, a Adepol vai apresentar as demandas a Delegacia Geral da Polícia Civil, Secretaria de Segurança Pública e Governo do Estado.
Segundo o Presidente da Adepol, delegado Ulisses Gabriel, a região de Caçador, através do delegado regional Fabiano Locatelli e os demais delegados, policiais e outros colaboradores merecem muitos elogios pela organização, pela eficiência e pelos resultados,
“Essas reuniões são importantes para ouvir os delegados e verificar as prioridades, fazendo-se um ‘raio x’ de todo o Estado, para que possamos apresentar sugestões e cobrar medidas para que a população possa ter um atendimento mais qualificado e a Polícia Civil possa ser mais eficiente e atender todas as regiões de forma igualitária”, observa.
Ulisses acrescenta que não se pode permitir que o crime migre para cidades do interior, e deve haver uma forte reação do Estado, devendo a segurança ser prioridade absoluta por parte dos gestores estaduais.
“Não é admissível que o cidadão fique em regime semiaberto e o criminoso na rua, o que se torna ainda mais preocupante a situação é a falta de vagas no sistema prisional. Ninguém mais aguenta essa sensação de insegurança e de impunidade, decorrente de leis que beneficiam bandidos. Criminoso tem que ser preso. Mas para isso, tem que ter presídio. Estando preso, tem que ser obrigado a trabalhar para pagar por sua cela e comida”, finaliza.