A acadêmica Maira A. S. Pontes, do curso de Agronomia da Uniarp, participou do IV Encontro Técnico-Científico de Agronomia Científica, realizado de 8 a 10 de outubro, em Caçador. Na ocasião, ela apresentou o projeto que está desenvolvendo, intitulado “Implantação de um apiário didático como estratégia de capacitação de apicultores de Caçador e região”.
O projeto, aprovado no Programa de Apoio a Extensão e Cultura (PAEC) da Uniarp, tem como objetivo capacitar apicultores para a realização de manejos da forma adequada em seus apiários, repassando informações e orientações sobre sanidade apícola, instalações, alimentação e formas de transporte das colmeias.
O projeto está sendo orientado pelo professor André A. Sezerino e visa implantar um apiário didático para realizar treinamentos e dias de campo com apicultores experientes e iniciantes, com intuito de capacitá-los a saber realizar manejos da forma correta em seus apiários.
O apiário está instalado nas dependências da Empresa de Pesquisa e Estação Rural (Epagri), Estação Experimental de Caçador, em parceria com a Associação Caçadorense de Apicultores (Acap), que disponibilizou parte das colmeias colocadas no apiário.
De acordo com o professor orientador, o projeto é de grande valia não só para a apicultura, mas também para agricultura de uma maneira geral. “As abelhas são os maiores agentes polinizadores. Diversas culturas são altamente dependentes de abelhas para a produção, principalmente as espécies frutíferas. Nesse sentido, quanto mais qualificados forem os apicultores, melhor será a condução das colmeias, com grande produção de abelhas que, além de produzir mel, realizarão a polinização garantindo a produção agrícola”, disse.
A acadêmica salienta que o mel catarinense é considerado o melhor mel do mundo, o que tem acarretado em elevada procura e faz com que a responsabilidade de se manter esse título nos próximos anos seja grande. “A manutenção da oferta de mel com qualidade superior somente será possível aumentando a produtividade juntamente com a qualidade. A padronização de produção, cuidados no manejo dos enxames e cuidados durante o processamento são fundamentais”, explica.