A tarifa de energia elétrica dos catarinenses vai ficar mais cara em setembro. O patamar de cobrança mudou em agosto, passando a valer bandeira vermelha 1, com custo adicional de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Até o mês de julho, com a bandeira amarela, o valor era de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora.
O aumento foi anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e é válido para todo o país. Em Santa Catarina, segundo o assistente da Diretoria Comercial da Celesc, Vanio Moritz Luz, uma família de quatro pessoas deverá gastar em média entre R$ 200 e R$ 250 por mês com a nova bandeira.
Custo de energia mais alto
A maior parte da energia elétrica distribuída em SC é gerada a partir de usinas hidrelétricas, que produzem eletricidade por meio da força das águas. Nos períodos de falta de chuva, os reservatórios das hidrelétricas têm sua capacidade reduzida, resultando na diminuição da capacidade de produção.
Para suprir a demanda, o Operador Nacional do Sistema (ONS) aciona as usinas termelétricas — chamadas também de térmicas — que produzem energia por meio da queima de carvão ou óleo diesel. As termelétricas são as últimas a serem acionadas, pois é seguida a ordem da produção mais barata para a mais cara.
Agosto de pouca chuva
Ainda que a distribuição de energia dependa de outros estados, Santa Catarina também enfrenta um período de tempo seco. Seguindo a tendência dos meses de junho e julho, a previsão para o mês de agosto é de chuva abaixo da média no Estado.