Estamos vivendo um momento de consumo onde as atitudes, os hábitos e as necessidades dos consumidores estão em um acelerado ritmo de mudança. O varejo por sua vez, tem o desafio constante de se adaptar a esses novos comportamentos e na outra ponta, a indústria vive sob a pressão para conseguir atender as necessidades dos consumidores e ainda as expectativas do varejo.
O consumidor está no poder. Eles decidem quando, o local e como eles querem realizar a compra ou receber seu produto. Qualquer um hoje em dia tem acesso a todo tipo de informação, em qualquer momento e qualquer lugar. Em cada relação de consumo cresce a expectativa sobre a experiência de compra. Por fim, os consumidores modernos buscam pela conveniência em todos os canais, tornando-os menos fiel às suas marcas.
Com esse cenário, o consumidor não quer simplesmente comprar. Ele quer ter uma experiência de compra simples, onde seja fácil de encontrar o que quer, sem barreiras ou dificuldades, que se estabeleça uma relação de confiança e transparência nos contatos diretos com o varejo.
A oportunidade de ir direto até o consumidor é latente. Seja através de uma loja física ou pelo mundo digital ou na eficiente combinação dos dois mundos desenvolvendo uma estratégia Ominichannel.
Tendo o contato direto com seu consumidor final, a indústria passa a conhecê-lo melhor, analisando de perto seus novos hábitos e se ajustando a essa nova realidade – informação que hoje fica na mão do varejo ou dos institutos de pesquisa. Ao colocar seus produtos diretamente nas suas prateleiras, a indústria testa inovações, expõe sua linha completa, tem um maior controle sobre o preços e margens dos produtos no mercado. Ao estabelecer este novo canal de distribuição, torna-se mais independente do varejo e ao mesmo tempo que deve desenvolver a habilidade em gerenciar esses novos conflitos.
Antes de chegar até o varejo porém, a indústria deve responder por questões estratégicas. Novos processos são desenvolvidos em todas as áreas, deve-se adquirir experiência em gestão de operações varejistas e se planejar financeiramente à longo prazo. Exemplos de sucesso não faltam, assim como aqueles que não respeitaram os desafios que o varejo carrega em sua essência.
Fonte: Portal Gouvêa de Souza