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História dos Bairros de Caçador


Resgatando a cultura de Caçador

O Portal Caçador Online, acreditando que para se compreender o presente e se preparar para o futuro é necessário resgatar o passado, selecionou a história da maioria dos bairros e comunidades de Caçador.

Este trabalho contou com o apoio do Arquivo Histórico Municipal, através do professor Nelcir Tesser, e da própria comunidade. Aqueles que tiverem interesse podem enviar mais informações e fotografias, que serão publicadas (contato@cacador.net).

Rio Bugre

A Comunidade do Rio Bugre teve seu nome graças a indícios da existência de índios às margens do rio que corta suas terras. A colonização foi iniciada por agricultores oriundos em sua maioria do Rio Grande do Sul, que buscavam espaço para desenvolver suas atividades. As primeiras famílias chegaram por volta de 1936, dando início à colonização da localidade margeada pelo rio dos índios, o rio Bugre.

A colonização foi marcada por árduas tarefas, entre elas a construção da estrada, fazendo uso de picaretas e de arados de tração animal, onde cada família era responsável por 25 a 30 dias de serviço, e mais seis dias por ano para manutenção, em troca dos impostos da terra. As carroças eram obrigatoriamente emplacadas e seu condutor devia ter carteira de habilitação.

O grupo de pioneiros, na sua totalidade formada por imigrantes italianos e cristãos, sentiu a necessidade de uma capela que foi construída em 1938.

Adolfo Konder

A comunidade originou-se a partir da estação ferroviária instalada nestas terras entre 1908 a 1910. Cessada a campanha do Contestado entre Paraná e Santa Catarina, muitos imigrantes poloneses vieram para a região de Rio das Antas e Adolfo Konder, onde o transporte e a manutenção ferroviária eram de suma importância para o município de Caçador.

Formou-se nesta comunidade uma pequena vila, da qual teve como seus primeiros moradores Abílio Carneiro, família Antunes, Silva, Munis de Moura, Kousian, Sirski, Susin e Lipka.

A primeira igreja, fundada entre 1938 a 1940, tem por nome capela Senhor Bom Jesus e pertencia a diocese de Lages.

Castello Branco

Surgiu em 1985 com a chegada das primeiras famílias que iriam trabalhar no Horto Florestal da Prefeitura, que foram os Fonseca, Zanatta, Tosatti, Royer, Cavalheiro, Wergenes e Zucatti.

Estas famílias plantavam, criavam animais, vendiam leite e os produtos. A primeira missa foi realizada em 11 de abril de 1991. Em 11 de outubro de 1991 foi inaugurada a Escola Castelo Branco.

Comunidade Cará

Foi fundada em 1926 e seu nome foi dado em função de um peixe, comum no local, o Cará. As primeiras famílias foram Basegio, Zampronio, Orso, Scolaro.

Esses foram pioneiros que construíram apenas com a força de seus braços e a fé de quem acreditava no potencial do futuro município.

Em 1930, iniciou-se a construção de uma capela com a madeira doada pelos moradores da região. No dia 3 de fevereiro de 1933, realizou-se a primeira missa com a benção da capela e chegada da imagem de São Pascoal.

A primeira escola foi fundada em 1930, tendo como professor João Maria Fernandes. Na economia começaram com a produção de milho, feijão, trigo e parreiras. Além da criação de animais de pequeno porte, para a subsistência e o comércio.

Assentamento Ermínio Gonçalves

Em vinte de novembro de 1995, comemorando 30 anos da morte de Che Guevara e 300 anos de Zumbi, 800 famílias vindas de vários municípios ocuparam a Fazenda Ameixeira em Passos Maia. Sabendo que havia 1561 hectares em posse do INCRA no município de Caçador – antiga fazenda Paiol Velho – são deslocadas 110 famílias da ocupação de Passos Maia para Caçador e ocupam a fazenda com mais algumas famílias posseiras. Após dois anos de ocupação, a fazenda é loteada e se forma o Assentamento.

Cada lote do assentamento mantém 20% do total do lote em reserva natural, mais as margens de rios e nascentes. Ainda existem duas reservas legais no assentamento em áreas especificas.

Linha Castelli

A história da Linha Castelli inicia-se no ano de 1960, com as famílias Torresan, Dal Bosco, Rissardi e Zortéa. A vinda dos moradores a esta localidade deu-se devido à presença de muitas araucárias e de uma boa quantidade de guabirobais o que fez surgir o primeiro nome da localidade, Guabirobal. Antigamente, as terras pertenciam aos senhores Pedro Castelli e Aurélio Costa. Logo em seguida, foi denominada a localidade como Linha Castelli em homenagem a Pedro Castelli. Os meios de transporte na época eram a carroça e o cavalo e o trabalho na roça era muito difícil, pois para arar a terra utilizava-se a junta de bois. Em 1962, foi construída a primeira escola com a professora Maria Antonieta Moura.

Em 1972, os imigrantes japoneses chegam a Caçador trazendo a cultura das flores, do pêssego e do tomate.

Bairro Martello

A origem do nome bairro Martello se refere ao primeiro morador Ernesto Martello, que aqui chegando adquiriu terras onde ficou conhecida como Colônia Martello. Anos mais tarde, denominou-se bairro Martello.

Em 1944 existiam apenas dois moradores. Ernesto Martello como possuía grandes áreas de terras, vendeu uma parte às famílias Correia, Lara e Jung que proporcionavam condições adequadas para a agricultura, no qual era o meio de sobrevivência da época. Estes moradores plantavam uva, milho, trigo, arroz, feijão para o sustento das famílias existentes na época. Não havia ruas e o acesso entre as casas eram os carreiros com pinheiros e muito verde.

Quando Ernesto Martello aqui se instalou, construiu uma escola no antigo km 4 (estrada para Lebon Régis) denominado-se escola Isolada Colônia Martello. Próximo à escola, construiu-se uma capela de madeira em honra à Nossa Senhora de Fátima. Em 15 de julho de 1989 criou-se o Bairro Martello.

Bairro Gioppo

O bairro Gioppo se originou em 1918, com a vinda dos italianos José Gioppo e Luiz Tortatto, de Porto União da Vitória, a fim de montar em sociedade a empresa “Gioppo/Tortatto”, uma fábrica para beneficiar madeira, a primeira da região. Com a compra de 22 alqueires de terra dos irmãos João e Antonio de Paula Carneiro em 1920, José Gioppo lançou bases para que mais tarde, em 1934 se chamaria bairro Gioppo.

As primeiras famílias que ali se instalaram foram Gioppo, Tortatto, Timermann, Brasil e Carreta. Em 1957 fundou-se a Capela São José Operário, em 1960 com a fundação da escola Reunida Prof. Marcirio Maia e em 20 de maio de 1965 a criação da Escola Dante Mosconi.

Bairro Bom Sucesso

A partir de 1842, começaram a chegar, nos limites do que é hoje o município de Caçador, os primeiros fazendeiros paulistas. Mas foi apenas em 1881 que o pioneiro Francisco Correia de Mello, que aqui estabeleceu-se vendo uma terra farta de caça e pesca, um solo fértil e muito pinhão. Registrou as terras dando o nome de Faxinal do Bom Sucesso.

Jardim Dileta

Quase um século depois, em 20 de novembro de 1980, foi aprovado pela Prefeitura de Caçador, o loteamento Jardim Dileta, cuja área tem pouco mais de 8.350 metros quadrados e divididos em 163 lotes, que pertencia ao empresário Santo Rossetti. Daí a origem do nome do loteamento, uma homenagem a sua esposa Dileta.

Vereda dos Trevos

O loteamento Vereda dos Trevos foi fundado no ano de 1980, onde o nome de origem quer dizer local coberto por vegetação. Em 1989, fundou-se o bairro Cohab II.

Em 27 de novembro de 1992, foi inaugurada a Escola Vereda dos Trevos. No local, existia um açude que mais tarde foi aterrado e virou campo de futebol.

Bairro Rancho Fundo

O nome surgiu em homenagem ao clube de campo Rancho Fundo, que teve sua fundação em 2 de junho de 1967. Este clube era usado pelos funcionários associados do Banco do Brasil na época. Alguns anos mais tarde, foi aberto à toda comunidade caçadorense e seus novos associados, e passaram a chamá-lo Rancho Fundo devido a localização ser uma cainhada funda, próximo ao rio Caçador.

As primeiras famílias do bairro Rancho Fundo foram Lara, Bento, Pinto, Fae,
Gomes, Matos, Pereira, Fragoso, Cordeiro, Garcia, Ribeiro, Zarur, Cavalheiro e Fagundes. O bairro teve início com o lançamento do Conjunto Habitacional I (Cohab) em meados de 1981.

A primeira capela foi construída em 1991 e a escola foi fundada em 1984.

Vila Kurtz

A Vila Kurtz foi fundada em 22 de junho de 1982 sob a lei 05/82, recebendo este nome em homenagem a José Kurtz, que foi prefeito de Caçador entre os anos de 1947 a 1951 e, pela segunda vez de 1961 a 1966, e que contribui muito para o crescimento do bairro, pois nele moravam os empregado de sua fábrica Kurtz de madeira.

Os primeiros moradores do bairro foram Pedro Velasques, Lurdes Werner, Plácido Colaço, Antonio Rossetto, Lurdes Soares e Favorino Vivan.

Bairro Nossa Senhora Salete

Em meados de 1918, italianos, alemães, poloneses, sírio-libaneses e caboclos, imigrantes estes atraídos pela atividade madeireira instalaram-se no nosso Município. Esses primeiros imigrantes e desbravadores se depararam com a exuberância da floresta nativa de araucária. Habitantes que foram abrindo picadas em meio às matas, adentrando-se e instalaram-se nessa terra de abundancia sem igual.

Pouco tempo depois, na década de 30 a 40, Caçador já conquistava a fama da capital da madeira, como o município maior produtor de pinho serrado do Brasil. Na localidade onde hoje se encontra o atual bairro Nossa Senhora Salete, encontrava-se também, uma das diversas serrarias de Caçador, dos Tortattos, que dá nome, posteriormente, à principal rua da comunidade, a Luis Tortatto.

Apesar de a principal fonte ser a madeira, não impediu também de com o avanço e o corte da mesma, aproveitar a área para a criação bovina. Através da fabricação do charque feitos da carne bovina que eram exportados para São Paulo e Rio Grande do Sul em lombo de burros que o bairro é conhecido até hoje por Charqueada.

Os primeiros moradores da localidade foram os Pires de Camargo, Souza, Huçulak, Ribeiro, Ganz e Mello.

Na rua Luis Tortatto, mais precisamente na casa de João e Irene Schaffauser, começaram as novenas com o padre Mario, depois, as missas de quinze em quinze dias. Como a residência era pequena, nasceu a idéia de construir uma capela. Orestes e Alcides Mandelli doaram um terreno para esse fim. Após a doação do terreno, começaram os mutirões para a construção da primeira capela que ficou pronta em setembro de 1974 quando foi realizada a primeira festa.

A nova capela foi dedicada a Maria, a santa era Nossa Senhora Salete que foi doada pela catedral e restaurada pela comunidade. Com isso, a comunidade que até então pertencia ao bairro Gioppo foi desmembrada e passou a ser chamada de bairro Nossa Senhora Salete.

Dentre os recursos naturais do bairro, estava uma bica d’água cristalina e abundante denominadas por muitos como água de São João Maria pelo fato de servir a todos que no bairro residiam em sempre jorrar com abundância.

O bairro conta com uma escola municipal que iniciou seu funcionamento em 1º de março de 1982, como Escola Isolada, tendo como primeiras professoras Jucelei Dallagnol e Rose Mary Rossetto, e em 1991 passou a se chamar Grupo Escolar Nossa Senhora Salete.

Comunidade do Castelhano

Em meados de 1880, chegava ao Brasil Luciano Coutinho sua esposa, Fermina Emenegilda Esperança Coutinho e mais os 3 filhos: Augusta, Claudia e Américo. Coutinho, de origem espanhola, vindo de um distrito chamado Florida, no atual Uruguai, se instalou próximo às terras do rio Castelhano.

Com uma bodega com uma cancha de corrida reta, Coutinho era um jóquei ou domador exímio de cavalos, treinava os peões e preparava para as corridas. Todas as pessoas que freqüentavam a bodega e participaram das corridas de cavalos na localidade, chamavam seu Luciano de castelhano, visto que ele falava com muita dificuldade o português.

Sendo assim, a localidade e o rio foram denominados Castelhano. A gruta da localidade do rio Castelhano possui uma história de religiosidade, um centro de peregrinação e é um ponto turístico da cidade, sendo visitado por milhares de pessoas. A sua construção ocorreu no ano de 1958, pelas famílias de Pedro Canalli e Constantino Casagrande (que eram cunhados).

O terreno foi doado por Alécio Bortolon, pois o mesmo havia feito uma promessa e estava passando por dificuldades financeiras e sérios problemas de saúde. O nome da gruta Nossa Senhora de Lourdes vem devido a uma tia de Bortolon que freqüentava as Grutas de Nossa Senhora de Lourdes no Rio Grande do Sul.

As famílias trabalhavam aos sábados e domingos ajudando os pedreiros na construção da gruta. O padre José ajudou na escolha do terreno. A capela do Castelhano foi a segunda da cidade e a primeira do interior, construída em 1942, mas a comunidade conta como data de fundação do bairro em 1936. Nos relatos da época, as estradas de terra eram abertas com picadas, roçando e derrubando árvores. A dificuldade de se locomover-se para as outras comunidades ou para fazer compras nos armazéns da época era grande, por isso, fazia-se compras de açúcar, café, sal e tecidos para roupas apenas uma ou duas vezes por ano, e usava-se cargueiros em mulas ou burros para levar as compras até as moradias. O restante dos alimentos era produzido na própria comunidade.

No ano de 1930, na época forte da exploração da madeira, havia serrarias e uma delas era a Deboni. Mais tarde, destacou-se a serraria da família Riva
Hoje, a comunidade Castelhano já é uma vila industrial, pois em seu centro está a empresa Adami, fundada no ano de 1942  por José Rossi Adami. No início, produzia caixas de madeiras, madeiras e aplainados. Mais tarde, em 1956, a empresa passa a se chamar Adami S/A.

Bairro Santa Catarina

O nome é em homenagem a mãe do industrial e vereador de 1935, José Reichmann, que doou as terras para vila operária. O bairro é composto pelos seguintes loteamentos: Olsen, Mantovani, Tabajara e Menegazzo. As primeiras famílias foram: Santos, Morais, Ribeiro, Andrade Deniz, Ferreira, Ribeiro Kraieski, Ribeiro dos Santos, Ferreira, Jesus e Flores.

Bairro Paraíso

Por volta de 1950, os moradores de Caçador, do lado do rio que hoje é o centro, iam até o outro lado para passear, comer frutas silvestres e tomar banho na curva do Rio do Peixe um pouco abaixo da ponte. O local era tranqüilo, maravilhoso e onde a natureza havia mostrado caprichosa com um gramado parecendo um lindo tapete verde e árvores nativas. Por toda essa beleza, os freqüentadores referiam-se como “paraíso” dando origem ao nome de Vila Paraíso.

As famílias mais antigas vinham de outras cidades para trabalhar nas serrarias de Hugo Hornaiser, Artur Barichello e Pedro Castelli, havendo até uma época em que o bairro era conhecido como Vila Castelli.

Porém, no decorrer do tempo as serrarias foram se extinguindo e outras famílias também interessadas pelo ótimo local para se morar ali vieram a se instalar: Carpes, Lima, Zanchi, Groth, Faguerazzi, Lusa, Martins, Almeida, Frâncio e Figueiredo. Até o inicio dos anos 50 não havia pontes, apenas pinguelas. Para transportar cargas maiores somente pela ponte Antonio Bortolon.

Em 1945, o frigorífico Dom Porquito, estava em plena atividade e era para lá que a maioria da população se adquiria para comprar carne para consumo. Aos domingos se realiza as famosas carreiras numa cancha reta existente entre o rio e a rua Tirandentes.

Foi na vila Paraíso quem em 1975 e 1976 um grupo de amadores, treinando no campo do Dom Porquito, participou do campeonato amador da cidade. Já em 1977, disputaram o campeonato de 1ª divisão com o nome de Sociedade Esportiva Kindermann.

O Colégio Cenecista Marcos Olsen, grande investidor do esporte caçadorense na modalidade de futsal, pertencente à vila Paraíso.

O Bar Branco (o nome surgiu porque na época era todo pintado de cal branco) foi um ponto de referência para as pessoas vindas do interior, com parentes internados no hospital Jonas Ramos, desciam até o bar para ali fazerem lanche. A família Lebioda adotou este nome por já ser conhecido e ainda hoje, continua com o mesmo nome.

Em 15 de dezembro de 1957 abrem-se as portas do hospital de Caridade Jonas Ramos, obra magnífica, orgulho da população caçadorense.

A Igreja Nossa Senhora Rainha teve lançamento da pedra fundamental dia 31 de maio de 1970, presidida pelo Pe. José Fagundes. Muitas pessoas, leigos ou religiosos foram agentes de transformação na caminhada da fé e a igreja Nossa Senhora Rainha permanece firme como local e símbolo dos que lutam para transmissão da fé e da paz.

Em meados de 1970, Caçador ainda era um grande pólo madeireiro. Como homenagem, a Prefeitura recebeu por doação de Pedro Castelli, uma tora de imbuia com aproximadamente 100 anos. Ela foi colocada na praça pública para ser admirada.

Bairro DER

Tem este nome devido a presença do Departamento de Estradas e Rodagens, mais conhecido como DER. O bairro foi fundado em meados dos anos de 1960. Os dados históricos que se tem são que neste bairro, as ruas escassas e as dificuldades eram muitas. As pontes situadas sobre o Rio do Peixe eram distantes e em pequena quantidade. Devido a isso, o interesse dos moradores era ficar próximo ao DER.

É um bairro estratégico em Caçador, pois é saída para as comunidades do interior como por exemplo o Rio Bugre, Adolfo Konder, fábricas e serrarias, indústrias Fezer, bem como para a saída em direção da famosa praia do Gumercindo.

Os primeiros moradores do bairro foram as famílias Visloski, Fontana, Tosati, Pereira, Borrile, Anjos, Alves e Silva.

Bairro Alto Bonito

A origem do nome é por se localizar num lugar alto e com bastante verde. Custódio Correa de Mello, proprietário de grande parte dessas terras teria dito: “Que morro alto e bonito”. Desta expressão surge o nome do bairro.

Carlos Esperança, que foi prefeito de Caçador nos anos 1936 a 1939, era outro proprietário das terras.

Foi criado pela Lei nº 1 074 de 13 de dezembro de 1996. Os primeiros moradores foram Fioverante Sperança, Carlos Sperança, Luiz Piran, Sirilo Schults e Zulmira Maier.

Bairro Berger

A origem do nome Bairro Berger é uma homenagem à família Berger, originária do Rio Grande do Sul. Além disso, faz-se menção à questão de que os pioneiros da indústria de calçados nesta porção do território catarinense foram os membros dessa família, principalmente Florisberto Alberto Berger, que desde há muito, desenvolveu trabalho comunitário.

A família Berger comprou e reformou um antigo curtume que pertencia à família Busato proporcionando uma grande quantia de empregos aos antigos moradores. Trata-se do atual Curtume Viposa.

Henrique Julio Berger também dá nome a uma das ruas e a escola, devido à sua labuta nas mais pesadas profissões, sempre enobrecendo as terras em que viveu.

Os primeiros moradores do bairro foram Francisco Correa de Mello, sendo o primeiro colonizador da região, que possuía grandes propriedades de terras no bairro Berger, Custódio Correia de Mello, Sebastião Gonçalves do Nascimento, João Estédile e Emilio Busato.

O bairro começa a prosperar com a fundação do Curtume Viposa e da escola construída de madeira, onde hoje está localizada a praça Henrique Julio Berger, que foi inaugurada pelo prefeito Jucy Varela.

A primeira capela foi construída em 14 de maio de 1972, onde hoje é paróquia Cristo Redentor. Existem outras denominações religiosas no bairro como as igrejas Assembléia de Deus, Igreja do Rito Ucranianos, Testemunhas de Jeová e Deus é Amor.

Todos os anos, na paróquia Cristo Redentor acontecem duas festas que são tradicionais no bairro: a do Dia das Mães e a de São Cristóvão.

Bairro Figueroa

José Figueroa, um dos mais ricos da história de Caçador, nasceu em 12 de março de 1910, na sede da fazenda Bom Sucesso, nas proximidades da laminadora.

Filho de Manoel Figueroa (espanhol que veio trabalhar na construção da estrada de ferro) em 1920 transferiu residência para Campos Novos. Em 1930, volta a Caçador onde fez o Tiro de Guerra. Dedicou-se a agropecuária e ao comércio de varejo.

Bairro Sorgatto

Recebe esta denominação em homenagem ao primeiro morador, Domingos Sorgattoque chegou a Caçador no ano de 1923. Plantava milho, trigo, feijão, para o consumo, mas o destaque era no plantio de uva e produção de vinho.
O centro comunitário foi fundado no ano de 1986 e o santo padroeiro é São José Operário.

Bairro dos Municípios

Nesta localidade, no início, em um extenso matagal, havia muitos animais. Quando eles acabavam morrendo, diversos urubus os rodeavam e os moradores confundiam o urubu com o gavião. Desta confusão surge o nome de Morro do Gavião para um espaço mais alto da localidade.

Com o decorrer do tempo, foi realizado um loteamento, onde pessoas vindas de vários municípios chegavam e se instalavam ali, dando assim, este nome de Municípios ao bairro.

Os primeiros moradores do bairro foram Salvador Gonçalves; Antônio Correia, Rosa Camargo, Moura, Zanetti, Generoso Padilha, Gleci Coelho de Souza, Manuel Cordeiro e Pedro Krelling.

Bairro Bom Jesus

O bairro Bom Jesus representa hoje a coragem, a dedicação, a confiança e a fé das pessoas que foram pioneiros e promoveram o seu desenvolvimento.
O nome do bairro originou-se pela forte presença de religiosidade e devoção do senhor Walsin Nunes Garcia e seu esposa, devota do Sagrado Coração. Na época, quando decidiram vender as terras, registraram o loteamento como, Bom Jesus, o que deu origem ao nome do bairro.

Por volta de 1930, a família de Antonio Vivara se instala no bairro e, aos poucos, outros moradores, ali chegam.

A comunidade vai crescendo. Mesmo enfrentando as dificuldades e com poucas perspectivas de crescimento, vão se agrupando, formando associações coletivas, visando a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

O bairro Bom Jesus é o resultado da aglutinação de três loteamentos: Aurora (propriedade dos Irmãos Maristas), Vitória Vivara (propriedade de Antonio Vivara) e Bom Jesus (propriedade do senhor Walsin Nunes Garcia).

Uma das obras mais importantes foi a da construção do prédio do Grupo Salgado Filho, atualmente Escola de Educação Básica Dom Orlando Dotti.

Bairro Bello

O antigo loteamento Bello, era de propriedade de Manoel Siqueira Bello. Neste loteamento o ex-prefeito de Caçador possuía 375 lotes e uma chácara. Todos que se referiam a este local citavam a chácara do Bello.

Assim, o nome foi sendo cada vez mais usado e na gestão de Onélio Menta, o loteamento Bello passou a se chamar Bairro Bello.

Os filhos de Manoel Bello doaram o terreno para a construção da Escola Graciosa Copetti Pereira, o terreno para a construção do Ginásio Estadual e o terreno para a construção da creche.

A escola foi criada em 21 de dezembro de 1992. O ginásio Estadual foi construído em 1978 para os Jogos Abertos de Santa Catarina. Nesta época, só havia o Ginásio Juventude na cidade.