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Turismo e Eventos de Caçador


O Museu do Contestado foi criado no dia 18 de março de 1974 pela Fundação Educacional do Alto Vale do Rio do Peixe – FEARPE, com o objetivo de documentar, restaurar e preservar viva a memória e a cultura do passado de Caçador e região. O projeto foi idealizado pelo historiador Nilson Thomé e pelo antropólogo Thomas Pieters. No dia 25 de outubro de 1986, a Universidade do Contestado inaugurou a sede própria do museu, o edifício Achilles Stenghel.

O prédio de madeira, com 460 metros quadrados de área construída, foi levantado com recursos do Governo Estadual, com a participação do município e indústrias da cidade, sendo uma réplica da antiga Estação Ferroviária de Rio Caçador. Em sua plataforma principal está estacionada, sobre os trilhos, a locomotiva a vapor, fabricada nos Estados Unidos em 1908, e mais dois vagões que foram utilizados no trecho a partir de 1910.

No interior do museu são encontrados armas e uniformes usados pelos militares durante a Guerra do Contestado e também um grande acervo sobre a ferrovia da região, de equipamentos até a locomotiva na plataforma, além de um setor direcionado à história dos colonos quando chegaram à região. O Museu do Contestado é aberto a visitação do público e somente em 2006 recebeu mais e 14 mil visitantes. Freqüentemente são realizadas exposições com os mais variados temas.

Edificar uma ponte sobre o Rio do Peixe era um velho sonho dos moradores da Vila Rio  Caçador (Curitibanos) e Vila Santelmo (Porto União). O sonho foi concretizado em 1924 quando a construção da ponte aconteceu, tornando-se um elo de ligação entre as duas vilas e contribuindo para a unificação de um só município, o que veio a ocorrer em 1934.

A estrutura da ponte foi projetada por Pedro Bortolon, que teve como base para sua obra o modelo em que foi utilizado na construção da ponte Delle Alpi na região de Vicenza. Construída com pequenas tábuas de imbuia, a ponte Antônio Bortolon foi inaugurada em 1925. Foi arrastada por uma calamitosa enchente que atingiu toda região do meio oeste catarinense no ano de 1983. Em 1985 edificou-se uma nova ponte com as mesmas características da primeira. Uma outra reforma foi realizada mais recentemente, em 2000.

A ponte Antônio Bortolon possui 45 metros de extensão e 2,4m de altura na sua entrada, com capacidade de cinco toneladas. É hoje um dos maiores monumentos históricos da cidade de Caçador e fica ainda mais bela no Natal quando é coberta por luzes, formando pitoresca imagem refletida nas águas do Rio do Peixe.

A Estação Ferroviária de Caçador, localizada na Rua Osório Timermann, foi construída no início da década de 40, após a primeira edificação ter sido destruída por um incêndio. O prédio possui uma área de 634 metros quadrados. A estação era utilizada no transporte de cargas de tora de imbuia e araucária. Na época em que o ciclo da madeira estava no seu auge, a estação chegou a carregar em média 30 vagões de madeira serrada por dia.

Há muitos anos foi desativada, desde que a Companhia Sul Atlântica tirou os trens do Vale do Rio do Peixe de atividade. Atualmente o local foi reformado e reaberto em 2007 como um Centro Cultural onde acontecem oficinas de dança, teatro, música, arte, etc.

Não tem como passar por Caçador e não conhecer a Catedral São Francisco de Assis, umas das mais belas construções da região.

A Catedral começou a ser construída no início do ano de 1959. Desenhada por espanhóis, no estilo clássico romano ou neoclássico em três naves, capelas, altar-mor, capitéis de folha de acanto, abóbada cassetoni e adro de entrada. O arquiteto foi Dante Mosconi, auxiliado pelo vereador João Palermo.

É decorada e adornada em alto relevo, com gesso. A sua decoração e pintura interna são assinadas pelo artista Celestino Roig Artigs. Outros dois destaques da obra são o órgão com 1,2 mil tubos entre 4 e 40 metros de comprimento, que é o único da região, e o relógio da torre.

A Catedral está localizada na Avenida Sete de Setembro, ponto que se tornou o coração da cidade, já que cresceu e se desenvolveu em torno da igreja.

A Chaminé, localizada na Rua Victor Meirelles no Centro da cidade, foi erguida na década pela fábrica de caixas Frederico Reichmann. Era usada para gerar energia como uma máquina a vapor. A fábrica deixou de funcionar a muitos anos dando lugar posteriormente a salões de bailes e danceterias que estiveram ativas até o local pegar fogo devido às velhas instalações elétricas. Do velho galpão só sobraram os escombros, mas a chaminé continua lá, com seus 40 metros de altura, construída com tijolos maciços, em estilo europeu, num padrão raramente encontrado no Brasil.

A Ponte em Arco, localizada no bairro Gioppo, foi construída juntamente com a Estrada de Ferro São Paulo – Rio Grande pela empresa Brazil Railway Company. Iniciada em 1907 e concluída em 1910, a construção trouxe para a região inúmeros trabalhadores e engenheiros. Originalmente a ponte era de madeira e apenas em 1940 foi reconstruída em ferro para suportar cargas mais pesadas.

A Praça Nossa Senhora Aparecida surgiu em 1918 em uma área de terras doada à mitra Diocesana, com a condição de se erguer e se manter no local uma capela dedicada a Nossa Senhora Aparecida. Em 1956-1960, o prefeito Dr. Carlos Alberto da Costa Neves ampliou e organizou a praça Nossa Senhora Aparecida, construindo a atual capela de estilo português colonial. No ano de 1967 a praça é remodelada e fica com a estrutura e forma que encontramos hoje, de um lado um parque infantil com banheiros, do outro lado um local com bancos, árvores. Atualmente tem ainda um coreto para apresentações culturais.

A Praça Ulipe Domenico Dalmas foi construída na década de 90 e recentemente remodelada contendo um monumento de uma carroça, canteiros de flores, bancos e aparelhos de ginásticas. A praça está interligada com a Avenida Beira Rio, um local que é ponto de encontro de jovens e famílias de Caçador, bastante utilizada para caminhadas e passeios de bicicleta.

Localizada a 6 Km do centro da cidade, a Estação Experimental da Epagri foi criada em 1935, na ocasião como Instituto do Trigo. Trabalha principalmente com fruticultura de clima temperado (maçã, pêra), olericultura (tomate, alho), essências florestais (bracatinga) e piscicultura. 

Na Estação ainda está localizada a Reserva Florestal da Epagri com 800 hectares de mata nativa de preservação permanente que pode ser visitada pelos turistas. Árvores centenárias, como pinheiros, cedros e imbuias são atrações de encher os olhos. Com sorte também podem ser vistos animais selvagens como macacos, tucanos, pacas, veados, entre outros.

A beleza das quedas d’água podem ser vistas na região e no interior do município. É possível apreciar as cachoeiras através de trilhas naturais. No entanto, a maioria delas se encontra em propriedades particulares de acesso restrito.

Com 11% da sua população vivendo no campo, Caçador conta uma agricultura bastante diversificada, com destaque para o cultivo do tomate, pimentão, cebola, milho, uva, pêssego e maçã. Assim, as próprias lavouras e pomares acabam sendo atrações turísticas. Os visitantes aproveitam para saborear queijos, salames, doces, sucos, vinhos e demais derivados produzidos nestas propriedades. 

Passar um dia em um Pesque-Pague também pode ser uma boa opção de lazer. Os turistas podem praticar a pesca de diversas espécies e ainda usufruir restaurantes e área de recreação, tudo em contato com a tranqüilidade da natureza.

São inúmeros prédios e casas antigas despertam a atenção nas principais ruas de Caçador. Estas edificações por si contam um pouco da história do município. Alguns hoje são prédios públicos e outros estabelecimentos comerciais.

Promovido pela CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), o Natal Eco Social mobiliza toda a comunidade. Enfeites com material reciclável (garrafas pet) são produzidos e espalhados pelas ruas da cidade, recebendo posteriormente iluminação que faz brilhar ainda mais o espírito natalino dos caçadorenses e visitantes.

Inaugurado oficialmente em 1960 pelo prefeito Carlos Alberto da Costa Neves, o Aeroporto Municipal possui a terceira maior pista de Santa Catarina com 1875 metros de extensão por 30 de largura. Está equipado com tecnologia moderna que permite pousos e decolagens no período noturno.

A pista foi asfaltada em 1998 e atualmente ocorrem entre 7 e 10 vôos diários, sendo de empresários locais e de fora, além de ser utilizado pela área médica e transporte de documentos. Não há linhas fixas.

O Parque de Exposições do município é conhecido como Parque das Araucárias. Cenário dos maiores eventos e shows populares, conta com uma área de 2000 mil metros quadrados com bosques, lago, pátios, salão social, pavilhão de feiras, arena para exposições animais, área de camping, quiosques, palcos, estacionamento, etc.

A Feira Industrial Agropecuária e Comercial de Caçador é o maior evento do município realizado pela primeira vez em outubro de 2006. A marca da Feinacc são os grandes shows musicais e exposições que mostram para o público de toda região o potencial econômico de Caçador. 

O aniversário do município é comemorado com uma festa de portões abertos todos os anos no dia 25 de março. Shows musicais, eventos culturais, artísticos e esportivos acompanham as festividades.

Festa de inverno realizada há 20 anos pela Associação de Reservistas Duque de Caxias, no mês de junho no Parque das Araucárias. A tradicional fogueira e show de fogos de artifícios são as grandes atrações. Apresentações musicais e comida típica cabocla completam a festa.