O Avaí/Kindermann manifestou seu repúdio às declarações da
coordenadora de futebol do Santos, Thais Picarte, que, em entrevista concedida
na quinta-feira, 17, afirmou que o time da capital catarinense não apoia o
futebol feminino e proferiu comentários considerados preconceituosos em relação
à região.

Em nota oficial, o presidente do Avaí/Kindermann, Rafael
Sardá, expressou sua indignação com as falas da coordenadora do Santos,
ressaltando o reconhecimento de Caçador como um polo do futebol feminino e a
rica história do clube na modalidade, com diversos títulos conquistados.
A nota do clube catarinense destaca o histórico de apoio e
investimento no futebol feminino, contrariando as afirmações da coordenadora do
Santos. O Avaí/Kindermann, sediado em Caçador, é reconhecido nacionalmente por
sua trajetória de sucesso e contribuição para o desenvolvimento da modalidade
no país.
Confira a Nota de Repúdio.
Avaí Kindermann
O Avaí Kindermann,
por meio de seu presidente Rafael Sardá, manifesta publicamente seu repúdio às
declarações proferidas pela Sra. Thais Picarte, coordenadora do Santos Futebol
Clube, em entrevista concedida no dia 17 de abril de 2025.
Com grande tristeza, recebemos falas infelizes, carregadas
de preconceito regional e inverdades, que demonstram desconhecimento absoluto
sobre a realidade do nosso clube e da cidade de Caçador. Ao afirmar que o Avaí
não apoia o futebol feminino e desmerecer o local onde está sediado um dos
projetos mais tradicionais e vitoriosos da modalidade, Thais Picarte comete um
grave erro e desrespeita uma história construída com muito esforço, dedicação e
paixão pelo esporte.
Caçador é, sim, uma das cidades pioneiras no apoio ao
futebol feminino no Brasil, sendo berço de conquistas históricas como o título
da Copa do Brasil, hegemonia no Campeonato Catarinense e participação em
competições internacionais, como a Copa Libertadores da América.
Tudo isso só é possível graças à sólida parceria entre o
Avaí Futebol Clube, a Prefeitura Municipal de Caçador, empresários locais, a
Universidade UNIARP e tantos outros apoiadores que acreditam e investem no
futebol feminino.
O futebol, a paixão pelo esporte e as grandes competições
não são exclusividade das grandes capitais. O interior do Brasil também vive,
respira e ama o futebol com a mesma intensidade — e é justamente esse amor que
sustenta projetos grandiosos, como o nosso.
Lamentamos profundamente que falas como essa venham de uma
representante de outro clube tradicional, justamente em um momento em que o
futebol feminino precisa de união, respeito e valorização.
Reforçamos nosso compromisso com o desenvolvimento da
modalidade e deixamos claro que seguiremos firmes em nossa missão de formar
atletas, promover o esporte e honrar a história construída em Caçador.
Rafael Sardá
Presidente Avaí Kindermann