A deputada federal Caroline de Toni (PL) pediu escolta
da Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados. A parlamentar, presidente da Comissão
de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, alega ser alvo de ameaças de morte nas
redes sociais.
De Toni atribui os ataques à sua defesa da controversa PEC
do Aborto, que visa restringir as provisões legais para o procedimento no
Brasil, e à sua oposição à PEC que busca eliminar a escala 6×1. Ambas as
propostas, com forte apelo ideológico, têm acirrado os ânimos tanto dentro
quanto fora da Câmara.
A deputada, conhecida por sua agenda conservadora, tem
enfrentado resistências. Desde que assumiu a presidência da CCJ, promoveu
pautas alinhadas ao bolsonarismo, incluindo projetos contrários ao STF (Supremo
Tribunal Federal) e ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
De Toni comanda a CCJ até o fim deste ano
O mandato de De Toni, na CCJ, termina este ano, em um
momento de polarização extrema. A Comissão, sob sua liderança, tornou-se palco
de confrontos ideológicos, com episódios tumultuados envolvendo parlamentares
bolsonaristas e governistas, como ocorreu durante a votação da PEC das Drogas e
a presença do ministro-chefe da Comunicação Social do governo Lula, Paulo
Pimenta.
Com informações: ND+