Um grupo de oito réus, sendo seis homens e duas mulheres,
enfrentará júri popular pela morte de um policial militar em Tangará, crime
ocorrido em 3 de dezembro de 2022. Os acusados serão julgados pelo Tribunal do
Júri por homicídio qualificado pelo motivo fútil, meio cruel, recurso que
dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido e contra policial militar
em decorrência de sua função.
De acordo com a denúncia, o policial Marcos Bursanello de
folga e teria tentado evitar uma briga em uma casa noturna em Tangará. Em
frente ao estabelecimento, o policial foi supostamente cercado pelo grupo. Os
acusados teriam dado chutes, socos, pedrada e golpe com garrafa de vidro na
cabeça da vítima.
Um disparo de arma de fogo contra sua perna esquerda atingiu
a veia femural. Dois dos acusados ainda respondem por resistência.
Princípio de tumulto
O júri acontece no clube Rio Bonitense em Tangará, mediante
forte esquema de segurança. No início da manhã, houve bate-boca e troca de
ameaças entre familiares da vítima e dos acusados.
Jurados
Em seguida, o júri seguiu com o sorteio do corpo de jurados.
Mais de 70 pessoas foram selecionadas, sendo que no final o júri ficou composto
por quatro mulheres e três homens.
O primeiro dia será dedicado à oitiva das 21 testemunhas do
caso. A partir de terça-feira devem ocorrer os embates entre acusação, por
parte do Ministério Público, com os advogados de defesa dos réus. O júri é
presidido pelo juiz Flávio Del’Antônio.
Os réus são Angelica Pedroso Davila, Aldair Henrique de
Souza Dalabrida, Pedro Paulo Camargo Silva, Daniel Ribeiro Galvão, Deivid
Roberto Andrade, Diuli Carine de Moraes, Jonathan Henrique Veiga Ribeiro e
Ricardo da Costa. Todos os oito permanecem presos preventivamente,
aguardando o julgamento.