Uma operação da guarnição de patrulhamento tático da Polícia
Militar de Caçador resultou, nesta terça-feira, 12, na prisão de um homem
acusado de tráfico de drogas na rua Luiz Tortatto. Esta é a terceira vez que
ele é detido pelo mesmo crime em 2024. A ação foi desencadeada após denúncias
de que o suspeito, mesmo após prisões anteriores, continuava vendendo
entorpecentes em sua residência.
Durante a operação, os policiais observaram um veículo Fiat
Uno Mille, branco, chegando ao local. Dois ocupantes desceram, fizeram contato
com o suspeito e, em seguida, retornaram ao carro. A guarnição acompanhou o
veículo e, cerca de 500 metros depois, realizou a abordagem. No interior do
carro, foram encontrados seis porções de substância análoga a crack, sendo uma
no assoalho e cinco escondidas no painel. Os dois homens foram identificados
como usuários de drogas já conhecidos pela polícia e, após registro de um Termo
Circunstanciado, foram conduzidos à delegacia como testemunhas.
Enquanto isso, a equipe que monitorava a residência percebeu
que o suspeito e sua esposa estavam deixando o local em um veículo Corsa cinza.
O carro foi interceptado a 200 metros da casa, e, durante a abordagem, os
policiais encontraram R$ 256 em dinheiro em posse do homem.
Diante das evidências, os policiais retornaram à residência
para realizar novas buscas. No local, foram localizados uma balança de precisão
escondida sob o fogão, 17 porções de crack em uma carteira de cigarro na
cozinha, uma porção sobre o sofá, além de vestígios de fracionamento de drogas.
A esposa do suspeito colaborou com a polícia, informando
sobre os locais onde ele escondia as drogas e autorizando a entrada dos
policiais na casa. Ela revelou que o marido frequentemente mudava os
esconderijos dos entorpecentes e, mesmo após ser preso anteriormente, retornava
à residência e se vangloriava de enganar as autoridades.
O homem recebeu voz de prisão no local, teve seus direitos
constitucionais lidos e foi conduzido à delegacia. A esposa e outros envolvidos
na ocorrência foram levados como testemunhas.