A Prefeitura Municipal de Timbó Grande decretou luto oficial
de 3 dias, em virtude da morte de três mulheres no trágico acidente ocorrido na
manhã desta quinta-feira, 11, na rodovia SC 340.
São Silvia Guesser da Luz, a condutora, de 38 anos, será
velada na Câmara Municipal e sepultada no Cemitério da comunidade de Antinha; Maria
Valcir Guis, de 63 anos, será velada na Casa Mortuária e sepultada no Cemitério
Municipal e Maria Rosa Silveira Lourenço Galo, de 67 anos, será velada na Igreja
Nossa Senhora Aparecida, próximo ao trevo de acesso ao Buriti e será sepultada
no Cemitério Municipal.
Os velórios ocorrerão a partir das 23 horas e os sepultamentos
devem ocorrer após as 13 horas desta sexta-feira, 12.
As redes sociais estão inundadas de mensagens de pesar pela
morte das timbograndenses. Prefeituras da região, como Lebon Régis e Santa Cecília,
também manifestaram pesar.
A motorista Sílvia, foi a única mulher aprovada no teste
seletivo do município.
Informações controversas
Conforme a secretária de Saúde, Marilza Machado, a condutora
do Gol da Prefeitura e Timbó Grande, tentou desviar ao máximo do caminhão,
sendo que o choque, segundo marcas na pista e outros dados, teria ocorrido
entre faixa de rolamento da mão do automóvel e do acostamento.
O motorista por outro lado, disse em depoimento à polícia,
que o Gol invadiu parcialmente a faixa do caminhão, e para não capotar, ele
desviou o caminhão para a faixa do Gol.
Um inquérito policial deverá esclarecer a dinâmica do acidente.
Prefeito faz apelo a motoristas
O prefeito Valdir Cardoso definiu o acidente como uma
tragédia, disse que o município tem prestado apoio às famílias e fez um apelo
aos motoristas.
“Faço um apelo a todos os motoristas que quando tiverem sono
parem e durmam um pouco, para não acontecer o que vimos aqui hoje um acidente
que poderia ter sido evitado. Lamentamos e pedimos a Deus que dê forças a todos
os familiares e amigos nessa hora difícil”.
“Sílvia salvou uma vida”
Conforme a secretária de Saúde, Sílvia foi responsável por
salvar uma vida antes do acidente. “A filha da Maria Rosa iria viajar junto
como acompanhante da mãe, mas a Sílvia falou que não precisava porque ela se
responsabilizada por cuidar da nossa paciente durante a consulta. São coisas
que não têm explicação, mas que a gente se apega nesse momento de tentar
superar a dor que estamos sentindo”, disse Marilza.