Atividade que gera emprego e renda em dezenas de municípios
catarinenses, mas que em contrapartida exige cuidados e investimentos cada vez
maiores, a fruticultura recebe atenção especial por parte da Empresa de
Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

Nesta semana, mais de 50 pesquisadores da instituição, que
atuam em culturas como maçã, banana, pêssego, ameixa, pitaia, uva, maracujá,
laranja e tangerina, reúnem-se no Centro de Treinamento de Videira, no
Meio-Oeste do Estado, para discutir as demandas e iniciar projetos de pesquisa
para 2026.
Além dos anfitriões de Videira, o encontro também reúne
profissionais das estações de Caçador, Itajaí, São Joaquim e Urussanga; do
Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (Cepaf) de Chapecó; do Centro de
Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Cepa) e do Centro de Informações de
Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia (Ciram).
A proposta é sanar necessidades e focar em novas tecnologias
para aumentar a produtividade e a qualidade da fruta, promover a conservação da
água, do solo e do meio ambiente como um todo e reduzir o uso de mão-de-obra na
propriedade, proporcionando maior remuneração e retorno financeiro ao produtor.
“Estamos reunidos com o objetivo de definir novos projetos e
ações, para execução a partir de 2026, em busca de soluções para as
necessidades e gargalos dos fruticultores. Nos últimos anos tivemos bastante
sucesso. Lançamos várias tecnologias disponibilizadas aos produtores e muitos
artigos técnicos científicos que mostram e provam os avanços nas diversas
cadeias produtivas da fruticultura, buscando sempre a qualidade, a
produtividade, a preservação do meio ambiente e o retorno econômico”, diz o
coordenador do Programa de Fruticultura da Epagri, Luiz Antônio Palladini.
Fonte: Texto: Pablo Gomes
Fotos: João Frederico/Epagri Lages