Me deixa muito feliz o fato de ser convidado a visitar as escolas da região por conta da minha modesta obra literária que, aliás está longe de ser uma grande obra, mas está muito próxima de quem lê.
Esta semana estive na Escola Irmão Leo, onde trabalhei por cinco anos. Nostalgia total ao adentrar seus portões e ver os jovens circulando pelos corredores da linha de produção de gênios: A Escola... Lá estava eu, diante de duas turmas de ensino médio Inovador. Até aí, nenhuma novidade, já que trabalho com o inovador no Wandão. A diferença é que eu não estava lá para lecionar e sim para ajudá-los a querer e gostar de escrever crônicas, este estilo literário feito para quem quer gostar de ler e escrever...
Fui muito bem recebido. Me encantou falar para os jovens e, principalmente ouvi-los, conhecer um pouco da realidade, dos anseios, esperanças e temores de uma galera que, normalmente não é considerada pelas pessoas de maior destaque na sociedade, haja vista as manchetes em todas as mídias, destacando somente notícias negativas sobre juventude...
Enfim, mostrei minha apresentação de slides como de praxe, desta feita sozinho, pois meus jovens companheiros do Wandão não puderam me dar a honra da companhia. Mas minha maior surpresa foi o carinho dos presentes... Muitos alunos se dedicaram para desenhar, colorir e recortar uma frota de fusquinhas, sabendo do meu amor por este carro, só para me presentear e, com certeza, arrancaram sorrisos deste que vos escreve. Trata-se do presente mais criativo que já recebi, além de uma cesta com sabonetes artesanais decorada com papel reciclado produzidos pelos estudantes e uma obra de arte: textos da aluna Pollyana, uma jovem e surpreendente poetiza, escritos de próprio punho por ela e encadernados exclusivamente para este escriba...
Queridos jovens, obrigado pelas surpresas e pela pipoca saboreada entre amigos. Enquanto houver um jovem que lê, forma opinião e escreve motivado por meus textos, continuarei escrevendo...
Márcio Roberto Goes