Num momento em que tantas empresas cortam investimentos e promovem demissões em massa, sonhar com uma promoção parece loucura. Mas não é. Hoje, com a escassez de recursos, a distribuição de promoções ocorre de forma mais criteriosa. Mais do que nunca o executivo está sendo testado, e precisa realmente se provar para subir hierarquicamente.
Embora mais raras e disputadas, as promoções seguem acontecendo para profissionais que revelam certas competências técnicas e comportamentais. Veja a seguir algumas delas:
1. É flexível
Enquanto alguns não aceitam fazer nada além das tarefas que ‘são pagos para fazer’, outros estão dispostos a incorporar novas atribuições sem se queixar.
2. Dá resultados mensuráveis
Quem é improdutivo não corre apenas o risco de não ser promovido: sua própria permanência no emprego está sob ameaça. Mais do que nunca, as empresas buscam e recompensam profissionais com alto rendimento. As promoções têm sido cada vez menos políticas, como no passado, e cada vez mais técnicas ou científicas, com base em números que comprovam a produtividade de cada um.
3. É capaz de ser líder mesmo sem ser chefe
Quem pretende galgar posições hierárquicas deve mostrar potencial para gestão. Em outras palavras, mostrar-se capaz de ensinar, inspirar e unir os demais, mesmo sem ocupar formalmente um cargo de chefia. Para liderar, é importante saber se comunicar de forma clara e didática, além de esbanjar inteligência emocional.
4. Não se deixa contaminar pela melancolia coletiva
A boa gestão das emoções não serve apenas para se posicionar como um líder natural da equipe: ela também é fundamental para manter o seu discurso positivo em meio ao desânimo geral causado pela crise. Espalhar negativismo entre os colegas, maldizer o chefe ou alimentar fofocas são atitudes que eliminam qualquer chance de crescimento na empresa. Quem tem potencial para ser promovido faz o contrário: tem um discurso otimista, resiliente e com foco no trabalho.
5. Investe em habilidades técnicas
Embora apostar numa pós-graduação ainda seja importante, garantir a qualidade das suas tarefas operacionais se tornou decisivo na crise. As empresas precisam mais do que nunca de profissionais com excelência técnica. É fundamental exibir competências úteis para o dia a dia, como o domínio efetivo do inglês e das novas tecnologias.
6. Permanece curioso
O fantasma da demissão e o excesso de trabalho, duas consequências inevitáveis da crise, jogam contra o interesse e a disponibilidade de muita gente. Quem consegue fugir a essa regra se dá bem. Chama a atenção quem continua curioso para aprender e se mostra entusiasmado em discutir novos projetos.
Fonte: Portal Gouvêa de Souza