Na manhã desta quarta-feira, 4, o Grupo de Atuação Especial
de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção
(GEAC), deflagraram, em apoio à 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Caçador,
a operação "CITRUS", em apuração aos crimes contra a Administração
Pública relacionados à peculato, corrupção passiva, fraude à licitação, além de
associação criminosa e lavagem de capitais.
As condutas investigadas referem-se à utilização irregular
de servidores públicos para fins particulares, o recebimento ilegal de recursos
públicos por agente político utilizando-se de interpostas pessoas e empresas,
bem como a suspeita de direcionamento de procedimento licitatório no setor de
publicidade e propaganda.
O cumprimento dos mandados de busca e apreensão, expedidos
pela Vara Criminal da Comarca de Caçador, concentra-se em três municípios
catarinenses: Caçador, Chapecó e Calmon.
A operação conta com o apoio técnico da Polícia Científica
de Santa Catarina para agilizar a confecção e conclusão dos laudos periciais
com a extração das evidências digitais dos materiais apreendidos.
A investigação prossegue em segredo de justiça.
CITRUS
A operação intitulada "CITRUS" está associada ao
termo "laranja", que designa, na linguagem popular, uma pessoa ou
entidade que é usada para mascarar a verdadeira origem ou destino de dinheiro
ou propriedade. A origem do termo é brasileira e é comumente usada para
descrever indivíduos que permitem que seu nome seja usado em transações
financeiras para ocultar a identidade do verdadeiro beneficiário.
GAECO E GEAC
O GAECO é uma força-tarefa composta, em Santa Catarina, pelo
Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal,
Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar, e tem como
finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações
criminosas.
O GEAC é um grupo de membros do Ministério Público de Santa
Catarina que atua em investigações e ações judiciais de combate à corrupção,
cujos fatos revelem maior gravidade ou complexidade.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC